Como enfrentar a crise e manter o crescimento dos negócios
Com a ascensão do número de casos do novo Coronavírus, as restrições que todos esperavam durar pouco tempo estenderam-se por um período indeterminado, aprofundando ainda mais a crise já existente no Brasil. Conforme os dias passam, milhares de corporações têm buscado formas de reinventar-se para sobreviver à pandemia, sendo uma realidade cheia de desespero e desânimo para todos que possuem empresas de grande, médio e pequeno porte, além das microempresas, presentes nos quatro cantos do país. Os dados atuais preocupam, uma vez que o tempo que as empresas conseguem ficar fechadas e ter dinheiro para pagar as contas é de, em média, 23 dias, com uma expectativa de recuperação econômica de aproximadamente 10 meses.
De acordo com a segunda edição da pesquisa O impacto da pandemia do coronavírus nos pequenos negócios realizada pela Sebrae, cerca de 5,3 milhões de empresas mudaram o seu funcionamento, o que equivale a 31% do total. As mudanças baseiam-se em entregas online, horário reduzido, drive thru, home office e rodízio de funcionários. Outras 10,1 milhões, que equivalem a 58,9% do total de empresas, interromperam as atividades temporariamente, sendo a suspensão majoritariamente oriunda de decisões governamentais. Além disso, entre as empresas analisadas, cerca de 49% estavam em uma situação econômica razoável e 24,4% em situação ruim, mostrando que mesmo em um período anterior à pandemia, as empresas não se encontravam com boa saúde financeira.
SITUAÇÃO FINANCEIRA
Foi revelado pela pesquisa que, considerando os empreendimentos existentes, cerca de 15 milhões de negócios já foram afetados pela redução do faturamento mensal, totalizando uma queda de, em média, 75%. Ao serem questionados sobre quais os maiores custos que a empresa detinha, cerca de 67,2% relatou custos provenientes da matéria-prima/insumos, 57,1% relatou custos com pessoal e 52,9% relatou custos com aluguel, sem citar outros gastos existentes, como empréstimos realizados, impostos, energia elétrica, internet, entre outros. Além disso, embora o custo com pessoal apareça entre as principais despesas de grande parte das empresas, apenas 18,1% delas informou que foi necessário fazer demissões para a manutenção da saúde financeira dos negócios, o que equivale, em média, à demissão de três funcionários após o começo da crise.
Diante desse quadro, muitas empresas tiveram que se adaptar e inovar para continuar com as portas abertas. Veja quatro dicas que podem ajudar a traçar um novo caminho mais benéfico e seguro para contornar a crise:
1. Utilize os meios digitais
Levar o seu negócio para o âmbito digital pode ser a chave perfeita para fazê-lo levantar voo. Desenvolver canais de venda online como sites ou até mesmo perfis nas mídias sociais pode ajudar o ciclo de produção e consumo a continuar girando, entregando os produtos pelo sistema de delivery. No caso de pretação de serviços, é preciso um pouco mais de criatividade, porém, há diversas opções disponíveis. Como por exemplo, se você é cabeleireira, pode vender os itens com os quais trabalha, como shampoo e afins.
2. Buscar capacitação
Pode ser que demore um tempo, mas quando a pandemia acabar, os empresários e empreendedores mais capacitados irão ascender mais rapidamente. Investir na sua qualificação profissional é investir no seu futuro e isso fará a diferença lá na frente.
3. Projetar receitas e despesas nos meses seguintes
Ao saber quanto será necessário gastar com as despesas e quanto será necessário para manter o negócio pelos meses conseguintes, é possível elaborar um planejamento financeiro, reduzindo assim, a probabilidade de o seu negócio quebrar.
4. Tentar reduzir os custos
Se possível, a renegociação de contratos de aluguel, redução da conta de energia elétrica, renegociação de contrato com empresas terceirizadas, entre outras alternativas podem te ajudar a manter sua empresa estável por um tempo.
Nesse período, é importante ter em mente outras formas de contornar a situação caso necessário, como por exemplo, solicitar um empréstimo online. Uma opção que surgiu recentemente no mercado é a solicitação de empréstimo via máquina de cartão.
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